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14 de outubro de 2009

Druida

A fúria de uma tempestade, a força suave do sol matinal, a astúcia da raposa, o poder do urso – tudo isso está sob controle do druida. Entretanto, ele não se considera um mestre da natureza. Segundo eles, essa afirmação não passa de uma simples bobagem dos habitantes das cidades. O druida não adquire seu poder controlando a natureza, mas se tornando uno com ela. Para os profanadores dos bosques sagrados dos druidas, e para os que sentem sua fúria, a distinção não é muito clara.

Aventuras: Os druidas se aventuram para adquirir conhecimento (especialmente sobre os animais e as plantas desconhecidas para eles) e poder. Algumas vezes, seus superiores druídicos exigem seus serviços. Eles também podem usar seus poderes contra os destruidores das coisas que amam, como as árvores antigas ou as montanhas inexploradas. Apesar dos druidas aceitarem o que é assustador e cruel na natureza, eles odeiam o que é antinatural, incluindo as aberrações (como beholders e vermes da carniça) e os mortos-vivos (como zumbis e vampiros). Muitas vezes, eles coordenam ataques contra essas criaturas, em especial quando elas invadem seu território.

Características: Os druidas conjuram magias divinas, da mesma forma que os clérigos, embora retirem suas magias e habilidades do poder da natureza e muitos não veneram qualquer divindade. Suas magias estão relacionadas com a natureza e os animais. Além das magias, os druidas desenvolvem uma grande variedade de poderes mágicos conforme adquirem experiência, entre elas a capacidade de assumir a forma de animais.

As armaduras dos druidas são limitadas por juramentos tradicionais aos itens relacionados em usar armas e armaduras. Mesmo que um druida fosse treinado para usar uma armadura de batalha, usá-la violaria seu juramento e anularia seus poderes druídicos.

Os druidas evitam carregar metal manufaturado, por isso interfere com a natureza pura e primitiva.

Tendência: Para se manter em harmonia com a indiferença absoluta da natureza, o druida deve se apegar à imparcialidade. Sendo assim, pelo menos um aspecto de sua tendência deve ser neutro, seja no eixo leal-caótico ou no eixo bem-mal, ou em ambos. Do mesmo modo que a natureza incorpora dicotomias como vida e morte, beleza e horror, paz e violência, os druidas podem manifestar tendências diferentes ou mesmo opostas (por exemplo, neutro e bom e neutro e mau) e ainda assim integrarem a mesma tradição.

Religião: Um druida reverencia a natureza acima de tudo. Ele obtém seus poderes mágicos a partir da força da própria natureza ou de uma divindade da natureza. Eles costumam aspirar uma espiritualidade mística, de união transcendental com a natureza, em vez de venerar uma entidade divina. Ainda assim, alguns druidas reverenciam, ou pelo menos respeitam, Obad-Hai (deus da natureza) ou Ehlonna (deusa das florestas).

História: Embora sua organização seja invisível para a maioria das pessoas, que os consideram eremitas, os druidas integram uma sociedade que se estende pelo mundo todo, ignorando as fronteiras políticas. Um druida iniciante é apresentado a essa sociedade através de rituais secretos, que envolvem testes em que nem todos sobrevivem. Somente depois de atingir um determinado nível de competência, o druida poderá viajar por conta própria.

Todos os druidas são membros da sociedade druídica, apesar de existir indivíduos que vivem tão isolados que nunca viram os druidas de posto superior ou participam de grandes encontros druídico. Eles se reconhecem como irmãos e irmãs. Contudo, como as criaturas selvagens verdadeiras, algumas vezes eles competem entre si ou até caçam outros druidas.

Um druida pode ser convocado para prestar serviço a um integrante de posto superior da ordem, embora sejam oferecidas recompensas adequadas para essas tarefas. Do mesmo modo, um druida de categoria inferior poderia solicitar auxílio aos seus irmãos superiores, em troca de pagamento em dinheiro ou serviços.

Os druidas podem viver em pequenas cidades, mas sempre gastam a maior parte de seu tempo em regiões selvagens. Mesmo nas cidades grandes, cercadas por terras cultivadas até onde a visão alcança, geralmente têm refúgio druídico nas cercanias – bosques pequenos e selvagens, em que os druidas vivem e que são protegidos a qualquer custo. Nas cidades costeiras, esse refúgio muitas vezes se localiza nas ilhas próximas, onde o druida pode desfrutar do isolamento necessário.

Raças: Os elfos e os gnomos possuem afinidades com as regiões selvagens e muitas vezes se tornam druidas. Os humanos e meio-elfos também costumam adotar essa carreira. Os druidas são especialmente comuns nas tribos humanas mais selvagens. Os anões, halflings e meio-orcs raramente se tornam druidas.

Entre os humanóides brutais, poucos escolhem se integrar à sociedade druídica, com exceção dos gnolls, que possuem diversos druidas malignos em seu meio. Os druidas gnoll são tolerados, embora nem sempre aceitos, pelos druidas de outras raças.

Outras Classes: Os druidas compartilham com os rangers e os bárbaros sua reverência pela natureza e sua familiaridade com as áreas naturais. Eles não entendem o modo de vida urbano dos ladinos e consideram a magia arcana destrutiva e desagradável. Eles também não gostam da devoção dos paladinos a ideais abstratos em vez de se curvarem ao “mundo natural”. No entanto, os druidas não seriam nada caso recusassem a existência da diversidade e apenas se incomodam ligeiramente com os outros, mesmo que sejam muito diferentes.

Função: O druida tem uma versatilidade extraordinária. Embora não tenha o poder absoluto de cura de um clérigo, ele compensa essa carência com poder ofensivo, graças à sua seleção de magias e a habilidade forma selvagem. Um druida, apoiado por um segundo curandeiro (como um paladino), seria extremamente valioso para um grupo de aventureiros. Seu companheiro animal também fornece suporte essencial em combate corporal.

Conteúdo retirado do livro "Dungeons & Dragons: Livro do Jogador 3.5" da editora Devir

Um comentário:

Diarios e Contos disse...

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