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13 de outubro de 2009

Clérigo

As obras divinas estão em toda parte: nos lugares de beleza natural, nas cruzadas importantes, nos imensos templos e no coração de seus seguidores. Similares às pessoas, os deuses variam entre a benevolência e a malícia, a introspecção e a curiosidade, a simplicidade e a complexidade. Os deuses, no entanto, quase sempre atuam por meio de intermediários – os clérigos. Os clérigos bons curam, protegem e vingam. Os clérigos malignos saqueiam, destroem e sabotam. Um clérigo manifesta a vontade divina canalizando o poder de seu patrono. As religiões também esperam que os sacerdotes utilizem o poder da sua divindade para melhorar a própria situação.

Aventuras: Do ponto de vista geral, as aventuras de um clérigo sustentam a causa de sua igreja e sua divindade. Um clérigo bom, por exemplo, ajudaria as pessoas em necessidade. Sua missão estaria mais completa se ele fosse capaz de ampliar a reputação do patrono e do templo por meio de atitudes nobres. Um clérigo maligno tentaria aumentar seu poder pessoal e a influência de seu patrono, para que os mortais o respeitem e o temam com a mesma intensidade.

Algumas vezes, os clérigos recebem ordens, ou pelo menos sugestões, de seus superiores eclesiásticos, solicitando o cumprimento de missões em nome da igreja. Ele e seus companheiros recebem recompensas adequadas nessas missões e a igreja seria especialmente generosa em conceder pagamentos na forma de conjuração de magias ou itens mágicos divinos.

É claro que, individualmente, os clérigos têm seus próprios motivos para se aventurar.

Características: Os clérigos são os mestres da magia divina, que é especialmente adequada para curar ferimentos. Mesmo um clérigo inexperiente é capaz de recuperar criaturas ameaçadas pela morte e um clérigo experiente conseguiria restaurar a vida de pessoas que já faleceram.

Como são canalizadores de energia divina, eles podem expulsar e destruir os mortos-vivos; um clérigo maligno é capaz de controlar essas criaturas.

Os clérigos recebem algum treinamento em combate. Eles podem usar armas simples e são treinados para usar armaduras, uma vez que elas não interferem na conjuração de magias divinas, como fazem com as magias arcanas.

Tendência: Os clérigos podem escolher qualquer tendência, assim como os deuses a quem servem. Uma vez que as pessoas veneram mais as divindades boas do que as neutras ou más, os clérigos bondosos são mais comuns que os sacerdotes malignos. Eles também costumam ser indivíduos ordeiros, pois as religiões organizadas (e leais) possuem uma estrutura melhor e uma capacidade maior para recrutar e treinar novos clérigos do que as organizações mais instáveis e caóticas.

Quase sempre, o clérigo escolherá a mesma tendência de sua divindade, embora alguns possam selecionar uma tendência “um passo” diferente do seu patrono. Por exemplo, a maioria dos clérigos de Heironeous, deus do heroísmo (leal e bom) é leal e boa, mas alguns são leais e neutros ou neutros e bons. Além disso, um clérigo não pode escolher a tendência “neutro (autêntico)”, a menos que sua divindade também seja neutra.

Religião: Toda divindade razoavelmente conhecida possui clérigos dedicados e fiéis, portanto eles podem pertencer a qualquer religião. A divindade mais adorada nas terras civilizadas dos humanos é Pelor (deus do sol). Entre as raças inumanas, é mais comum que os clérigos venerem o deus supremo de seu panteão racial. Quase todos os clérigos são oficialmente de igrejas. Todos prestam juramentos para defender e propagar os ideais de sua igreja.

Alguns clérigos não veneram uma divindade, mas uma causa ou fonte de poder divino. Esses clérigos canalizam a magia de forma idêntica aos sacerdotes que adoram um deus, mas não se afiliam a nenhuma instituição religiosa ou prática específica de adoração. Por exemplo, um clérigo devotado ao bem e à ordem poderia conviver pacificamente com seguidores de divindades leais e boas, destacando as virtudes de uma vida regida pelos preceitos do bem e da ordem, mas jamais integrar uma hierarquia eclesiástica.

História: A maioria dos clérigos se converte ainda jovem. Alguns se oferecem para servir um deus na infância, mas outros sentem seu chamado em um momento posterior de suas vidas. Embora alguns clérigos sejam amplamente relacionados com as atividades cotidianas de suas igrejas, outros têm maior liberdade para conduzir sua vida, mas precisam fazê-lo de acordo com os preceitos de sua divindade.

É possível assumir que os clérigos de uma mesma religião convivam em tranqüilidade, mas as disputas internas de uma igreja costumam ser mais intensas que os confrontos entre religiões diferentes. Os clérigos que compartilham alguns ideais básicos, como bondade ou lealdade, podem encontrar uma causa comum e se tornarem parte dela em detrimento de qualquer ordem eclesiástica. No entanto, os clérigos que venerem ideais opostos sempre serão inimigos terríveis. Nas regiões civilizadas, os combates diretos entre as religiões só acontecem em templos de guerra civil ou circunstâncias similares de turbulência social, mas os embates políticos das crenças inimigas são muito freqüentes.

Raças: Existem clérigos e sacerdotes de todas as raças comuns, já que a necessidade de religião e da magia divina é universal. Porem, os clérigos da maioria das sociedades vivem concentrados em suas obrigações religiosas e raramente se tornam aventureiros. Os clérigos aventureiros quase sempre são humanos ou anões.

Os clérigos são incomuns entre os humanóides selvagens. Os trogloditas são a exceção; eles são adeptos da magia divina e muitas vezes são liderados por sacerdotes dispostos a sacrificar e devorar seus prisioneiros.

Outras Classes: Em um grupo de aventureiros, o clérigo será um aliado de todos e muitas vezes o elemento que fundamenta a união do grupo. Como é um canalizador de energias divinas, o clérigo é um excelente curandeiro e os aventureiros de qualquer classe apreciam a recuperação que ele oferece depois de um combate. Em algumas ocasiões, os clérigos entram em conflitos com os druidas, pois estes representam uma relação mais antiga e primitiva entre o mortal e o divino. Contudo, é a religião de um clérigo que costuma determinar seu relacionamento com os demais. Por exemplo, um clérigo de Olidammara (deusa dos ladrões) teria um bom relacionamento com os ladinos e outros fora da lei, enquanto um clérigo de Heironeous (deus do heroísmo) estaria incomodado com essas companhias.

Função: O clérigo normalmente atua como o principal curandeiro, adivinho e especialista em defesa do grupo. Ele é capaz de entrar em combate, mas geralmente não é a melhor opção para assumir a linha de frente. Os domínios e a seleção de magias do clérigo também afetam sua função no grupo.

Conteúdo retirado do livro "Dungeons & Dragons: Livro do Jogador 3.5" da editora Devir

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