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12 de outubro de 2009

Bardo

Todos sabem que a música possui uma magia especial e o bárbaro prova que isso é verdade. Viajar pelo mundo, acumular conhecimento, contar histórias, retirar mágica da sua música e sobreviver da gratidão de sua audiência – essa é a vida de um bardo. Quando a sorte ou a oportunidade os atrai para um conflito, os bardos servem como diplomatas, negociadores, mensageiros, batedores e espiões.

A magia do bardo provém de seu coração. Quando esse coração é bom, o bardo carrega esperança e coragem para os abandonados e utiliza seus truques, sua música e sua magia para frustrar os planos das forças do mal. Se os nobres da região são corruptos, um bardo bondoso será um inimigo do estado, evitando a captura com perspicácia e elevando a moral dos oprimidos. Mas a música também pode floresce em um coração maligno. Os bardos malignos preferem a manipulação como substituta da violência, dominando as mentes e os corações do povo e deleitando-se com os presentes que a audiência oferece de “boa vontade”.

Aventuras: Os bardos consideram as aventuras uma oportunidade de aprendizado. Eles praticam suas perícias e habilidades variadas e desfrutam especialmente da chance de explorar tumbas antigas, esquecidas há muito tempo, descobrir trabalhos ancestrais de magia, decifrar tomos do passado, viajar a lugares estranhos, encontrar criaturas exóticas e aprender novas canções e histórias. Os bardos adoram acompanhar heróis (ou vilões), unindo-se a grupos de aventureiros para testemunhar seus feitos em primeira mão – um bardo que possa contar uma história maravilhosa a partir de experiências próprias adquire renome entre seus companheiros. Afinal, depois de narrar tantas histórias sobre heróis realizando façanhas maravilhosas, muito bardos começam a tomá-la para si e assumem também o papel do protagonista.

Características: Um bardo extrai magia da sua alma, não de um livro. Ele é capaz de conjurar somente uma pequena quantidade de magias, mas consegue fazê-lo sem selecioná-la ou prepará-las com antecedência. Sua magia valoriza os feitiços e as ilusões, em detrimento das magias de evocação que os magos e feiticeiros usam com freqüência.

Além das magias, o bardo também retira mágica de sua música e poesia. Ele é capaz de encorajar seus aliados, manter sua audiência enfeitiçada e anular efeitos mágicos que dependam de idiomas ou do som.

Os bardos possuem algumas das perícias dos ladinos, mas não se dedicam com tanto afinco a dominar essas habilidades como os ladinos. É claro que os bardos ouvem e contam histórias, portanto adquirem um vasto conhecimento de eventos locais e itens famosos ou notáveis.

Tendência: Os bardos são viajantes, guiados por sua intuição e vontade, não pela tradição e pela ordem. O talento espontâneo, a magia e o estilo de vida dos bardos são incompatíveis com a tendência leal.

Religião: Os bardos reverenciam Fharlanghn (deus das estradas). Algumas vezes, eles acampam perto de seus templos, na esperança de obter algum dinheiro com os viajantes que param para realizar oferendas à divindade. Alguns bardos, mesmo que não sejam elfos, veneram Corellon Larethian, deus dos elfos e patrono da poesia e da música. Os bardos bondosos também adoram Pelor (deus do sol), e acreditam que ele os protege durante suas viagens. Os bardos relacionados ao caos e indiretamente ao furto veneram Olidammara (deusa dos ladrões). Os bardos malignos são conhecidos por adorar Erythnul (deus da matança), embora poucos admitam sua crença. Os bardos gastam a maior parte de sua vida na estrada e, mesmo que sejam fiéis a uma divindade serão devotos de um templo em particular.

História: Um aprendiz de bardo aprende suas perícias com um único mestre experiente, que ele seguirá e servirá até que esteja pronto para escolher seu próprio caminho. Muitos bardos eram crianças órfãs ou fugitivas que se tornaram amigas de bardos viajantes, que por sua vez se tornaram seus mentores. Como muitos bardos se congregam em “escolas” informais, um aprendiz poderia conhecer os bardos mais importantes de sua região. Ainda assim, nenhum deles cultiva uma lealdade profunda entre si. Na verdade, alguns são altamente competitivos com outros bardos, zelosos com a sua reputação e defensivos com as áreas que consideram seu territórios com as áreas que consideram seu território.

Raças: Normalmente, os bardos são humanos, elfos ou meio-elfos. Os humanos se adaptam com facilidade à vida de viajante e a novas terras e costumes. Os elfos são talentosos na música e na magia, então a carreira de bardo é naturalmente para a raça. O estilo peregrino dos bardos agrada aos meio-elfos, que muitas vezes são estrangeiros em sua própria terra natal. Os meio-orcs, mesmo aqueles criados entre os humanos, têm dificuldade para se adaptar à vida de bardo, pois geralmente não atendem às exigências desta carreira. Não existe uma tradição trovadoresca entre os gnomos, anões ou halflings, embora alguns indivíduos dessas raças ocasionalmente encontrem professores dispostos a treiná-los.

Os bardos são definitivamente raros entre os humanóides selvagens, exceto entre centauros. Algumas vezes, os bardos dessa raça ensinam as criaturas humanas e outros humanóides.

Outras Classes: Um bardo é uma companhia útil para as outras classes. Quando sempre, ele serve como porta-voz do grupo, usando suas perícias sociais para beneficiar todos. Os bardos dependem de sua magia quando viajam em um grupo sem magos ou feiticeiros. Em um grupo sem um ladino, suas perícias também serão valiosas. Os bardos são curiosos sobre os aventureiros mais dedicados e muitas vezes se encarregam de aprender as habilidades dos guerreiros, feiticeiros e ladinos.

Função: É provável que o bardo seja o indivíduo mais adaptável do mundo. Na maioria dos grupos de aventureiros, ele atua melhor na função de suporte. Ele não consegue superar a furtividade de um ranger ou ladino, o poder de conjuração de um clérigo ou mago ou a capacidade de combate de um bárbaro ou guerreiro. No entanto, ele consegue aprimorar as especialidades dos outros personagens e ainda substituir qualquer um deles caso seja necessário. Em um grupo típico de quatro personagens, o bardo seria a aquisição mais útil como quinto integrante e poderia se tornar um excelente líder.

Conteúdo retirado do livro "Dungeons & Dragons: Livro do Jogador 3.5" da editora Devir

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