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21 de outubro de 2009

Monge

Os monastérios estão espalhados em todo o mundo – pequenos mosteiros fechados, habitados por monges que buscam alcançar a própria perfeição através da ação e da contemplação. Eles treinam para serem guerreiros versáteis, capazes de lutar sem armas ou armaduras. Os habitantes dos monastérios comandados por mestres bondosos servem como protetores da população local. Preparados para o combate, mesmo descalços e trajando roupas simples, os monges são capazes de viajar incógnitos entre a população, capturando bandidos, líderes guerreiros e nobres corruptos de surpresa. Por outro lado, os monastérios liderados por mestres malignos controlam os arredores através do medo, como o império de um governo maligno. Os monges malignos são ideais como espiões, infiltradores e assassinos.

É improvável que um determinado monge se preocupe em proteger os camponeses ou acumular riquezas. Ele se preocupa essencialmente em aperfeiçoar sua arte e, através disso, alcançar a perfeição pessoal. Seu objetivo é atingir um estado superior ao reino dos mortais.

Aventuras: Os monges encaram as venturas como desafios pessoais. Eles não costumam ser exibicionistas, mas gostam de colocar suas habilidades à prova contra os obstáculos que encontram em seu caminho. Eles não almejam a riqueza material, mas buscam qualquer coisa capaz de ajudá-los a aperfeiçoar sua arte.

Características: A característica principal do monge é sua capacidade de lutar desarmado e sem armadura. Graças ao seu rigoroso treinamento, ele pode atacar com a mesma eficácia dos personagens armados – e mais rápido que um guerreiro com uma espada.

Ainda que os monges não conjurem magias, eles possuem uma mágica própria. Canalizando uma sutil energia, chamada chi, eles são capazes de realizar façanhas incríveis. A proeza mais conhecida dos monges é a habilidade de atordoar um inimigo com um golpe desarmado. Um monge também desenvolve uma percepção quase não tenha percebido a ameaça consciente.

Conforme um monge adquire experiência e poder, suas habilidades mundanas e seu potencial chi aumentam, concedendo-lhe mais controle sobre si e, algumas vezes, sobre os demais.

Tendência: O treinamento de um monge requer uma disciplina inflexível. Somente os personagens leais são capazes de completá-lo.

Religião: O treinamento de um monge é o seu caminho espiritual. Ele é introspectivo e possui uma conexão intima e mística com o mundo espiritual, logo não precisa de clérigos ou deuses. No entanto, alguns deuses leais podem atrair a devoção dos monges, levando-os a meditar sobre sua imagem ou imitar seus feitos. Os três deuses que podem ser adorados pelos monges são Heironeous (deus do heroísmo), St. Cuthbert (deus da retribuição) e Hextor (deus da tirania).

História: Um monge costuma treinar em um monastério. A maioria foi enviada ao monastério ainda criança, depois da morte de seus pais, quando estes não tinham como alimentá-los ou como recompensa de uma família por algum serviço concedido pela organização. A vida no monastério é muito disciplinada; quando o monge o abandona, ele não terá um vínculo profundo com sua antiga família ou vilarejo.

Nas grandes cidades, os mestres monásticos criaram escolas para ensinar sua arte aos interessados e dignos. Os monges destas academias costumam encarar com desprezo seus primos dos monastérios rurais.

Um monge pode ter um vínculo profundo com seu monastério ou escola, com o mestre que o ensinou, com a tradição que lhe concedeu seu treinamento ou com todas essas coisas. Alguns monges, no entanto, não sentem afeto por nada além de seu caminho para o desenvolvimento pessoal.

Os monges reconhecem uns aos outros como um grupo seleto, separado do resto da população. Eles desenvolvem alguma afinidade, mas também adoram competir entre si para comprovar quem detém o chi mais poderoso.

Raças: Os monastérios costumam se localizar principalmente nas terras dos humanos, que os incorporaram em sua cultura sempre em evolução. Dessa forma, quase todos os monges são humanos e muitos são meio-orcs e meio-elfos que vivem entre eles. Os elfos são perfeitamente capazes de mostrar uma devoção prolongada a um interesse, arte ou disciplina e alguns deles abandonam as florestas para se tornarem monges. A tradição dos monges é estranha à cultura dos anões e dos gnomos, e os halflings costumam ser nômades demais para se dedicarem a um monastério, portanto é muito difícil que os membros destas raças se tornem monges.

Os humanóides selvagens não possuem uma estrutura social estável o suficiente para que os monges consigam treiná-los. No entanto, de vez em quando, há alguma criança abandonada ou órfã de uma tribo humanóide que acaba sendo criada em um monastério ou adotada por um mestre peregrino. Os elfos subterrâneos conhecidos como drows têm uma pequena, porém bem-sucedida, tradição de monges.

Outras Classes: Os monges são distantes, pois têm pouco em comum com as motivações ou perícias dos membros das outras classes. Contudo, eles estão dispostos a colaborar com os demais e são companheiros confiáveis.

Função: O monge é mais eficiente como um combatente oportunista, usando sua velocidade para entrar e sair rapidamente do combate em vez de engajar-se em batalhas prolongadas. Ele também é um excelente batedor, em particular quando concentra suas perícias na furtividade.

Conteúdo retirado do livro "Dungeons & Dragons: Livro do Jogador 3.5" da editora Devir

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